A INTELIGÊNCIA DE DEUS
A inteligência de Deus age sob sua própria decisão. É criadora, autônoma e com características de imprevisibilidades infinitas.
A inteligência de Deus não se move dependente da lei natural. Deus, na sua inteligência, estabelece a lei simultaneamente no ato da criação.
O natural, espécies vivas, existem e coexistem como resultado das ações criadoras do causador divino em processos lineares. As relações dos elementos vivos interagem. O natural é resultado por que não tem antecedentes autônomos. Não reage em probabilidades sem o causador criador. Não se manifesta em imprevisibilidades. Não abre variáveis, além do natural, do lógico e do previsível em suas interações. Não reside em si mesma, no natural, a capacidade autônoma para infinitas possibilidades de mutações. A natureza segue linha reprodutora linear, isto é: transfere resultados antecedentes, de si mesma, em estruturas presumíveis, lógicas e previsíveis. A previsibilidade se encontra na mecânica, eletricidade, acidentes geográficos, astronomia etc...
A inteligência divina é causadora, não é o acaso. O acaso não decide ações. O acaso é acontecimento móvel surpreendente, porém, segue na ordem lógica.
A "explosão" não foi inteligência causadora. Quem a causou foi a inteligência divina. Portanto, e nessa lógica, foi um evento causado, o que a partir daí, seus naturais desdobramentos
A inteligência humana não cria nada do nada. A inteligência humana, sim, agrupa e reagrupa o que já fora criado. A inteligência humana limita-se a conhecer, manipular, interagir elementos e até aprimora o que já é existente.
A inteligência humana não ultrapassou os limites da pedra. Ao enxergar a pedra, ignora o criador da pedra. No criador, ele atira pedras que recusam enxergar a rigidez da sua insistente e incrédula ignorância.
Autor do texto:
JUDSON SANTOS